Anfavea projeta investimentos de R$100 bilhões na indústria automotiva

Notícias
16 de fevereiro de 2024

A diretoria da Anfavea, associação que atua na representação das montadoras de veículos no país, comunicou que a indústria automotiva está passando pelo período mais significativo de investimentos de toda a sua história. Essa tendência foi impulsionada pelo anúncio, no final do ano passado, do novo regime automotivo.

Conforme declarado pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, há a previsão de investimentos que ultrapassam a marca de R$100 bilhões até os anos de 2028 ou 2029, considerando tanto as montadoras quanto os fornecedores de componentes.

Ao divulgar os resultados das montadoras em janeiro, Leite ressaltou que os investimentos começaram a se concretizar após o lançamento do programa Mover, que oferece incentivos fiscais no valor de R$19,3 bilhões até 2028 para o setor automotivo, com o objetivo de promover a fabricação de veículos mais seguros e ambientalmente amigáveis. Somente neste ano, os estímulos totalizam R$3,5 bilhões.

Desde a divulgação do programa, a Volkswagen aumentou sua programação de investimentos em R$9 bilhões, alcançando um total de R$16 bilhões até 2028. Da mesma forma, a General Motors (GM) comunicou a alocação de R$7 bilhões para o período de 2024 a 2028. Nas semanas subsequentes, prevê-se que a Stellantis, conglomerado proprietário de marcas como Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën, também anuncie novos investimentos.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comunicou que a sua equipe está empenhada em divulgar as diretrizes do Mover.

A regulamentação incluirá a definição das metas que a indústria deverá alcançar para usufruir dos benefícios do programa.

Alckmin também abordou a reforma tributária e destacou que ela representa uma transformação significativa para o país, aliviando encargos tanto sobre as exportações quanto sobre os investimentos, ao eliminar a cumulatividade tributária. Além disso, mencionou os esforços do governo em simplificar as operações comerciais, expandir acordos comerciais e facilitar o acesso ao crédito para exportações, tudo visando fortalecer a posição da indústria como exportadora.

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