Estudo realizado pela FIERGS indica crescimento na produção industrial

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18 de abril de 2024

Pelo segundo mês consecutivo houve um aumento na atividade industrial no estado do Rio Grande do Sul. Em fevereiro, em comparação com janeiro, esse crescimento foi de 2,2%. O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), conduzido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), teve seu resultado divulgado nesta segunda-feira (15). Com esse aumento, a soma dos meses de janeiro e fevereiro de 2024 alcançou 4,9%, algo que não era visto desde agosto de 2022. Apesar desse avanço, o índice ainda está 7,7% abaixo dos registros de agosto de 2022, indicando que as perdas recentes ainda não foram totalmente recuperadas. No entanto, é importante notar que o índice supera em 7,3% o nível pré-pandemia.

Cinco dos seis elementos do índice IDI-RS mostraram aumento em fevereiro, em comparação com o mês anterior. A única exceção foi o emprego, que registrou uma queda de 0,2% e permanece estagnado há dez meses consecutivos. Os pontos positivos destacados foram as compras industriais, com um aumento de 4,5%, e o faturamento real, que cresceu 2,4%, marcando o terceiro e o segundo mês consecutivo de alta, respectivamente. Além disso, durante o mesmo período, houve avanços nas horas trabalhadas na produção (1,6%), na utilização da capacidade instalada (0,7 ponto percentual, passando de 79,4% para 80,1%) e na massa salarial real, com um aumento de 0,4%.

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice IDI-RS de fevereiro registrou uma queda de 0,7%, sendo a menor redução dentre as 14 quedas consecutivas. Isso foi influenciado pelo calendário incomum de fevereiro de 2024, que teve 29 dias. Como resultado, o IDI-RS encerrou o primeiro bimestre com uma diminuição de 2,1% em relação ao mesmo período de 2023, refletindo quedas no faturamento real (-5,7%), nas compras industriais (-3,1%), nas horas trabalhadas na produção (-2,5%) e no emprego (-1,4%). No entanto, houve um aumento na massa salarial real, com 2,3%, e na UCI, com 0,4 ponto percentual.

Comparando com o primeiro bimestre de 2023, nove dos dezesseis setores analisados mostraram uma diminuição na atividade industrial. As reduções mais significativas foram observadas nos setores de Máquinas e Equipamentos (-6%), Alimentos (-3,1%) e Couros e Calçados (-3,4%). Por outro lado, os setores de Tabaco (23,4%), Químicos, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (3,9%), Metalurgia (15%) e Móveis (4,7%) foram os principais impulsionadores de resultados positivos.

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