Indústria Gaúcha registra crescimento pelo segundo mês seguido

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19 de setembro de 2024

O Índice de Desempenho Industrial do Rio Grande do Sul (IDI-RS), divulgado no último dia 10 pela Federação das Indústrias do Estado (FIERGS), registrou um aumento de 4% em julho em comparação com junho. Esse resultado foi influenciado, em parte, pelo efeito calendário, já que o mês de julho contou com três dias úteis a mais. Esse foi o segundo crescimento consecutivo do índice de atividade industrial no estado, acumulando uma alta de 14,4% neste período, superando as significativas perdas de maio, que foi impactado negativamente pelas enchentes, com queda de -11,6%.

O IDI-RS, que reúne seis indicadores da atividade industrial, mostrou resultados positivos e o maior destaque foi o faturamento real, que cresceu 9,2%, superando as perdas de maio. Outros indicadores, como horas trabalhadas (+1,2%), massa salarial (+1,7%) e a utilização da capacidade instalada (+2,7 p.p.), que atingiu 83,9%, também contribuíram. Por outro lado, o emprego caiu 0,4% e as compras industriais recuaram 2%, devolvendo parte do forte aumento de junho.

A indústria Gaúcha também apresentou um desempenho positivo na comparação anual. O IDI-RS cresceu 6,7% em relação a julho de 2023, sendo o segundo aumento do ano e o mais significativo desde agosto de 2022. Esse avanço foi favorecido pelo calendário, com 23 dias úteis em julho de 2024, comparado a 21 no mesmo mês do ano anterior.

Com isso, a queda acumulada do IDI-RS em 2024 foi reduzida de -3,3% até junho para -1,9% até julho, em comparação com o mesmo período de 2023. O resultado negativo no ano foi influenciado principalmente pelas quedas nas compras industriais (-7,3%) e no faturamento real (-3,3%). As horas trabalhadas (-1,8%) e o emprego (-1,6%) também diminuíram, enquanto a massa salarial (+3,4%) e a UCI (+1,6 p.p.) registraram alta.

A atividade industrial do Rio Grande do Sul recuou em nove dos 16 setores entre janeiro e julho, em comparação com o mesmo período de 2023. A maior queda foi em Máquinas e equipamentos (-13,7%), seguida por Couros e calçados (-3,9%), Informática e eletrônicos (-10,3%) e Alimentos (-1,3%). Por outro lado, Veículos automotores (+12%) e Móveis (+8,9%) foram os destaques positivos.

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