Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) e analistas de negócios imobiliários, o crescimento no preço de imóveis deve ser menos acentuado neste ano. Após a valorização registrada no ano de 2022, a previsão para 2023 é que os preços aumentem de acordo com a inflação, de forma menos expressiva.
A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) revelou, com base em avaliações dos imóveis novos e usados comercializados com financiamento bancário, um aumento médio de 14,7% nos preços nos últimos 12 meses em dez capitais do país. Essas avaliações foram feitas até outubro do ano passado.
De acordo com uma outra pesquisa, realizada pelo Fipe, com base nos preços de imóveis usados, o crescimento no preço de imóveis foi menos intenso, de 6,34%, no mesmo período, mas ainda assim superior à inflação medida pelo IPCA, que foi de 5,9%. A pesquisa abrange 50 cidades. É importante destacar que a pesquisa da Fipe tende a ter variações menores nos preços pois os imóveis usados tem seu preço reajustado de forma mais lenta do que os imóveis na planta, em construção ou recém construídos que têm os custos repassados automaticamente pelas construtoras.